Aos 27,
me dei alta do BLOG
me deixei um pouco mais cismado com as pessoas e menos aberto aos diálogos.
E nem quero dizer que fiquei mais extremista.
Me apaixonei menos pela sensação de carinho e atenção e até mesmo me relacionei afetivamente, com menos afeto e mais respeito.
Quer saber?
Era assim que deveria ser.
Só sinto falta de tantos amores que cultivei e foram ficando longe, apesar de nunca terem deixado de estar comigo.
Amo meus amigos, aqueles todos que agora se lembram do 16 de Setembro.
Amo meus parceiros de aqui, que mesmo aos poucos foram me convertendo em pau-lista.
E continuo baiano, massa...
E persigo meus objetivos, e pressinto meus obstáculos
e assumo meus riscos.
Rídiculo seria eu, nessa altura de campeonato ainda querer a diferença das minhas subtrações passadas.
Não ficaram dores, nem dobras nas páginas do que nunca calei.
AMO MUITO TUDO O QUE NO ERRO SE TRANSFORMA EM APRENDIZADO...
[ín PAR]
Sem argumentos, eu apenas deixo em silêncio o falar. [em DEZencontro, DEZisto.]
::.Leve.::
[Esse que SOU]
15 de set. de 2011
8 de set. de 2011
EM SETEMBRO
Não raro,
eu perco o prumo e me desconheço.
E assim eu vou tendendo no caminho do meio.
Nem bom nem mau,
apenas reflexo.
;)
eu perco o prumo e me desconheço.
E assim eu vou tendendo no caminho do meio.
Nem bom nem mau,
apenas reflexo.
;)
29 de ago. de 2011
LABUTA
Eu queria ter AGORA
uma palavra que me completasse os vãos
que ficam entre meus dentes e meu silêncio.
E essa LABUTA que me enfraquece
enfurece meus DEDOS e dúvidas, tantas dúvidas.
Eu não queria mais que DUAS palavras,
dois instantes e uma marca nos lábios,
a tua.
E se a vida continuar me permitindo,
ainda que na DEMORA
eu quero VER-te,
mesmo que pouco
eu quero TER-te
azul, amarelo, carmim.
Eu te quero assim,
na alegria e na dor
na DISTÂNCIA e nos apelos
na CALMA e desassossego.
Te amo.
uma palavra que me completasse os vãos
que ficam entre meus dentes e meu silêncio.
E essa LABUTA que me enfraquece
enfurece meus DEDOS e dúvidas, tantas dúvidas.
Eu não queria mais que DUAS palavras,
dois instantes e uma marca nos lábios,
a tua.
E se a vida continuar me permitindo,
ainda que na DEMORA
eu quero VER-te,
mesmo que pouco
eu quero TER-te
azul, amarelo, carmim.
Eu te quero assim,
na alegria e na dor
na DISTÂNCIA e nos apelos
na CALMA e desassossego.
Te amo.
24 de ago. de 2011
23 de ago. de 2011
SÓ, NO PASSO
20 de ago. de 2011
18 de ago. de 2011
DISCREPANTE
Entre arroubos e entreatos
DESESPERADOS
eis que surge-me a dúvida...
E nela eu PERCORRO semanas sem querer
saber qual dos devires hão de
ser em mim VERDADE.
é nessa ARTE de nunca saber do agora
que nunca vivo o amanhã, porque o depois
sempre me demora.
DESESPERADOS
eis que surge-me a dúvida...
E nela eu PERCORRO semanas sem querer
saber qual dos devires hão de
ser em mim VERDADE.
é nessa ARTE de nunca saber do agora
que nunca vivo o amanhã, porque o depois
sempre me demora.
15 de ago. de 2011
MESMICES
Daqui prá frente nada diferente.
Quero a mesmice
dos sorrisos e as desmedidas maneiras
de ser e estar e sentir.
Quero a mesmice
dos sorrisos e as desmedidas maneiras
de ser e estar e sentir.
9 de ago. de 2011
ENTREATO Nº 2
Primeiro a dúvida
DEPOIS a devida chegança
e no momento SEGUINTE
a fúria da PELE ensobrada pelo beijo.
DEPOIS a devida chegança
e no momento SEGUINTE
a fúria da PELE ensobrada pelo beijo.
6 de ago. de 2011
DE REGRESSO
Os RASTROS sentenciam dúvidas
regressam de outros meios e se voltam
contra a IDA.
Os PESADOS fardos largados nas costas
custeiam a dor,
costumam COBRIR de velhas imagens a memória
tiram do GOZO o espaço.
regressam de outros meios e se voltam
contra a IDA.
Os PESADOS fardos largados nas costas
custeiam a dor,
costumam COBRIR de velhas imagens a memória
tiram do GOZO o espaço.
5 de ago. de 2011
1 de ago. de 2011
POR ACREDITAR
Sempre achei que fosse SER salvo
sem qualquer AGONIA
imaginei que PERDER não era coisa de chorar
e se decompor em ÁGUAS turvas de chover...
E se os santos já não me CREDITAM abraços
é só porque SEGUIR nunca foi produto em mim,
de renascer,
porque eu SEMPRE deixei as feridas castas na pele
como oferta de ATRASO no tempo.
e se tento EXISTIR não é para rir ou calar,
mas por entender o TRAÇO que permanece intacto
no braço.
sem qualquer AGONIA
imaginei que PERDER não era coisa de chorar
e se decompor em ÁGUAS turvas de chover...
E se os santos já não me CREDITAM abraços
é só porque SEGUIR nunca foi produto em mim,
de renascer,
porque eu SEMPRE deixei as feridas castas na pele
como oferta de ATRASO no tempo.
e se tento EXISTIR não é para rir ou calar,
mas por entender o TRAÇO que permanece intacto
no braço.
29 de jul. de 2011
28 de jul. de 2011
DAS ANTIGAS
FOI preciso ouvir todas as suas
ofensas
todos os SEUS lamentos
e toda a sua SUPERIORIDADE
só prá ter a certeza de que você
não era superior.
Desde então, a VIDA me pareceu mais
humana.
(Frase dita no fim de um namoro, há alguns anos)
ofensas
todos os SEUS lamentos
e toda a sua SUPERIORIDADE
só prá ter a certeza de que você
não era superior.
Desde então, a VIDA me pareceu mais
humana.
(Frase dita no fim de um namoro, há alguns anos)
27 de jul. de 2011
THE END

O fim
FABRICA em mim a fome de acabar logo com a dor.
A DOR me administra em doses
de sentir-se vivo
quando não me CORTA em carne viva.
A vida me OFUSCA pela janela
e dela posso sentir o FRIO que nunca vi de perto.
É certo que SER feliz
é como ser IMUNE a vida,
às VOZES, imune ao meio que se propaga o som,
no TOM exato que nos faz ouvir-mo-nos
a sós.
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