::.Leve.::

[Esse que SOU]

Minha foto
[EU sou o que você não pode VER]

31 de jan. de 2011

LAMENTO, APENAS

Lamento é isso,
um rastro deixado no quarto,
águas passadas,
mas que rasas,
deixam os olhos mareados.





30 de jan. de 2011

NEM UM

Nem uma FALTA,
a flauta da DOCE querência calou.
Nem UM caso,
que o ACASO expirou.
Não fazem sentido os silêncios
nem os LENÇOS nos bolsos
aguerridos de LÁGRIMAS.
Não VALEM mais os minutos
de TORPOR,
o horror acabou...
Você chegou.

29 de jan. de 2011

MESES, ANOS QUE VÃO PASSAR

No entanto,
em INSTANTES tudo vai acabar.
Vem,
deixa os MILÊNIOS prá lá
e me dá de VOCÊ o agora.

DEIXA LÁ

Deixa ACONTECER
ou deixa prá lá.
ACASO se me queres
não PONDERES o ato de se abandonar
em mim
em meus LADOS,
na lente dos meus OLHOS.
DEIXA falar
calar a VOZ e na vez de gritar
deixa ENCANTAR.

DEIXO

Façamos um TRATO:
Calamo-nos
DEIXAMO-nos a sós
e ACHAMO-nos em nós,
um rito.

28 de jan. de 2011

NÃO SOFRO

Eu não SOFRO de nada
nem das HORAS passadas à ferro quente,
nem da LENTE confusa nos olhos,
nem olho.
EU não sofro de ninguém,
nem QUEM me deixou no passado,
nem quem NO passado ficou.

INTIMAMENTE

Felicidade
arde aos olhos
de quem não se interessa.

27 de jan. de 2011

E DAÍ?

Tudo tão IGUAL
e eu completamente diferente.
Tudo TÃO calado
e do de DENTRO esse carnaval sem tempo.
De tanto ENCARAR os erros
os MEDOS se tornaram
o único desafio.

26 de jan. de 2011

RELATO DO DIA

É triste ter o que o DIZER
e, por isso mesmo,
manter-se sempre mudo.

25 de jan. de 2011

FEITO À MÃO

Invento um VISGO
viço nos OLHOS
REVOLTO os muros e paredes
e PINTO uma velha
canção.
Tudo FEITO à mão
tudo à mão LANÇADA
tudo ao CÉU atado
tudo.

AGORA, TOLO

Ao invés de INTENSO,
agora tolo.
Acho que os tolos são mais SUPERLATIVOS,
quando simples mais.





DESEJO/NECESSIDADE

Todos os dias
amo alguém diferente
TENTO entrar em vidas desconhecidas,
ILHAS de tentação.
É bom
brincar de conhecer
transeuntes
que nunca mais veremos...

23 de jan. de 2011

MOVIMENTO

Os amores
as PALAVRAS
as horas
as FLORES na primavera.
Os RISOS
riscos de sofrer
os ISTMOS e tormentas
e ecos.
Os complexos
as POSTURAS
as duras penas
as FENDAS.
FRASES
fases
fossas
e festas.
Nada se PERDE
tudo se regenera no movimento.
Tudo que DEIXA de ser seu
passa a ser de OUTRÉM,
para que em sua alma residam
OUTROS pormenores.

ABSURDOS

Acho um ABSURDO esses surtos que nunca tenho. Lucidez cansa.

MOÇA DO JORNAL

Era só uma menina.
Linda feito os feriados de CHUVA,
rubra, de bochechas lívidas
e olhares túrgidos.
Eu, de LUCIDEZ comprometida
me disse:
- Essa moça do JORNAL não sabe o louco que sou.
Livros que insisto em ler
e LAMENTAR as culpas filosóficas
das CATÁSTROFES desimportantes.
Antes de conhecer ESSA menina
a rima era TODA inversa
agora é à BEÇA sem crises e carícias.
É essa FITA em seu cabelo
esse ESPELHO no olhar
esse AR de outra que não é.
Essa moça não sabe das COISAS que apreendo
nas LOUCURAS impensadas.

22 de jan. de 2011

CASOMAI

Sempre que ASSISTO um romance,
eu me ILUDO com a sensação de que viverei tudo aquilo.
Uma linda HISTÓRIA,
lamentavelmente FELIZ, nos instantes
de SOLIDÃO.
Mas, quando ACORDO e recobro a lucidez,
me LEMBRO que gravei um filme assim,
e o DESFECHO não foi dos melhores.
Silêncio pode até DESTRUIR uma relação,
MAS concordo que DIÁLOGO demais exaspera
o fim.

CONSELHO

Quer economizar?
Se faça FELIZ, caso contrário
PRECISARÁ gastar sempre mais
para RECOMPENSAR a alma das faltas
e CARÊNCIAS.

FARE MAI

Gostar
não é uma QUESTÃO de entender,
mas de se ADEQUAR ao resto do mundo.

DOS QUE FICARAM MUDOS

É um risco
um DISCO tocando TELHADOS DE PARIS
e num fatídico sábado que eu ARDO de saudade de suas mãos e das minhas
a linha da VIDA se acomete de querer ir.
Penso, PISO leve
breve é teu chegar,
então vem
lê minhas LEMBRANÇAS
relê as ANDANÇAS nossas, ao longe um do outro
noutros TEMPOS sem razões.
É um gosto BOM
essa vida de te ESPERAR.

TENHO

Eu tenho ANDADO tão perdido e tão calado. Um ASTRO sem espaço, sem luar. Eu tenho um vício de viver sozinho, um NINHO próprio de querer caminhos solos, sem áridos sorrisos, sem GUIZOS e barulhos ofuscantes.
EU tenho vastos reflexos, um sexo infindo, tenho ido.
Eu vindo de LONGE sou forasteiro
eu de PERTO sou estrangeiro demais ao português ruim de uma GENTE escassa.
Eu tenho escapado por FIOS, frentes, frestas, triz.
Um rio.
Eu tenho ATOS de nunca parar e se acalmar, mesmo sem DORMIR eu vou indo, rindo, insistindo em mim.
Eu não tenho FIM.

RASCANTE

Tudo é tão RASCUNHO
mal passado pelos olhos,
que chego a pensar
que sou PADRÃO
de uma parede chapiscada.
É um risco ser inteiro,
num mundo de PACHORRENTOS
e desgovernados.

EX-CEÇÃO

Eu sou do EXCESSO uma exceção, reconvexo.

A DOR

A dor é cruenta e carnal. É a farsa do degredo.

CAUSA E ENREDO

Um dia eu DISSE:
- Tenho o dedo podre...
E nada mais era tão SIGNIFICATIVO quanto manter-me longe.
Amor demais me MATA
cansa e ARRASA o peito.
Todas as pessoas que me PASSARAM perto
eu tive o CERTO intento de ter
e VIVER instantes.
Ante o perigo, meu RITO sempre foi
de PASSAGEM.
Na margem do RIO que corre nos
OLHOS
aposto sempre na DOR
e acerto.
O resto é desconversa
DESIDÉRIOS
desalmando-se.

21 de jan. de 2011

ÁLBUM LITERÁRIO

Num caso ENGRAÇADO
o meu RETRATO perdeu as cores
e GANHOU coisas,
pulsares e PALAVRAS tantas
quem MANDOU
queimando inteiro
o meu AFIM.
Deixei de SER pessoa
e num inteiro INTENTO me fiz
poesia
PARCERIA de rima e
rasas saudades.
É parte de mim
me PERDER prá encher o meu rio
de ALEGRIA.

ALENTO

É uma menina

Na RETINA do querer sem,

Cem ANOS mais sem solidão

Quem tem mais TEM atração.

É uma sina

Essa RIMA de cantar e de perder

Eu só sei QUE to mais além

EU tô bem a 100 por hora

na HORA de te encontrar...

LERO LERO

Suposta-se um sorriso

Suporta-se o GESTO ilícito

O vício.

Sabota-se o INTEIRO

E no meio vale um TEMPO

Invento verbos

Construo.

Soberba-se o BEIJO livre

Sinistra-se o conceito

REJEITO seus não-defeitos,

Desejo.

Aconselha-se o ANO todo

E o roto é o DESPROVIDO

O ritmo dos CERTOS

É o fácil, descabido

O intrínseco.

Abusa-se

Acusa-se

Aporta-se no mar sem querer ficar.

Vá.

19 de jan. de 2011

SIRVA-SE

Quero.
Espero sozinho
na JANELA
e apresso o sol
se pôr
na CERTEZA
da noite clara
em sua pele.
Revele seu beijo
em minha CARNE
e encarne
suas fantasias
em meus DIAS.
Diga, assista o meu DEVIR
e sirva-se em mim.

SABOR

É ela.
É essa farsa
de me perder
que eu atesto em mim.
A festa
de querer
é minha,
é sina
de tirar as roupas
e ESQUECER o resto.

RESUMO

É isso.
O dia se resume em prenúncios
que não VIERAM em alentos.
Um dia propenso
ao querer IMENSO de você,
de logo ali,
de NÓS assim,
pouca roupa,
pouco PESO na saudade...
Arde em mim, vai?
Faz que não QUER
e me consome inteiro
em VER de me tentar traduzir
me COMENTE
me deixe contemplar TEU cheiro
e chega mais PERTO.

18 de jan. de 2011

VENDE-SE

Pus a venda meu CORAÇÃO...
Semi tonado
sem RIMAS guardadas
nem BUGIGANGAS escusas no lado esquerdo
dos ÁTRIOS perdidos.
Não estimei PREÇOS
e não quis COTAÇÕES de vantagens
e VALORES à prêmio.
Deixei que CADA um interessado
pudesse ESCREVER com suas cores
em mim suas VONTADES,
e mesmo assim,
CONTINUEI placa de vende-se um
PEITO aberto.
Acho que CERTO mesmo
era ESQUECER qualquer ilusão.

ESPELHO, ESPELHO MEU

Me abandonei no DESEJO de receber abraços
e no CASO, sinto falta, eu sei.
Talvez,
eu saiba que FELICIDADE não arde a pele
feito SOL
nem ostenta BELEZAS como pérolas num
COLAR histérico.
A minha, por certo
é tida no ESPELHO que esmero em apreciar
todos os dias,
mas finjo nunca ter me visto,
assim a SURPRESA
parece sempre jovem.

RIMAS

Hoje, as rimas que tenho
são de DISTÂNCIA e distração
e se não CONSIGO poetizar o dia
é que na FALTA de forças
as COISAS perdem a razão.

17 de jan. de 2011

GOZO

E, por mais que eu não SIGA sinais
ou semblantes
é CERTO que no peito bate um louco
jeito de SENTIR.
Aprendi a não COBRAR nada dos outros
prá não ter o PESO de tirar de mim o risco do
gozo FARTO,
num passo em TEU íntimo,
meu último recurso de VIDA.





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QUANTO QUERER

Os botões ABERTOS da camisa
já não dizem:
VEM... eu te espero.
Agora, num ATO falho de saudade,
apenas querem ESQUECER do calor
e calar os BERROS dos seus
beijos e MORDIDAS à toa.
Há uma vida LÁ fora
e aqui dentro
existe o MEU proveito das verdades
e MENTIRAS que digo ao espelho,
quando ESPALHO meus abraços
e FLUÍDOS nas paredes,
sem nem DIZER...
queira-me.

ANTES

Antes que eu me ESQUEÇA:
Mesmo que não valha a pena...
a cena muda,
o palco escurece
e os olhos cessam de querer.
A valsa é TRISTE,
mas o PEITO é leve.

SENDO ASSIM

Eu não sinto CULPA
SINTO faltas.

16 de jan. de 2011

POR FIM

O fim sempre foi o ETERNIZAR das coisas. É por isso que sigo.

EU, POR MIM

Curioso é que,
em PLENO fim de noite
Virgínia Woolf vem me atormentar a cabeça
com seus LAMENTOS,
com o FATO de não encarar a vida
de frente, e na lente de sua
ARTE entender que não seria capaz,
nem eu.
E em suas HORAS, a vontade de morrer
era PREMENTE,
e em mim,
MORRER seria, justamente
uma CERTEZA farta de um final feliz.
Mas, não sei...
Me dar essa certeza
seria fundamentar outra mentira.
Eu não tive começos FELIZES
meios memoráveis,
tampouco um THE END nos créditos
das CARTAS abandonadas na gaveta
da alma.
Não é uma questão de ACABAR com tudo,
mas permanecer ETERNAMENTE perdido no vazio
que deixei em cada PALAVRA escrita,
em cada PIADA dita aos ouvidos amigos,
ou em CADA vingança desmedida contra meus
inimigos.
Sinto e preciso sentir esse vão na pele,
como um corte
e DESFAZER as malas todos os dias que
me passa PELA cabeça partir.
Cair em mim sempre FOI um ato de intolerância
com minha AUTO comiseração,
e, por isso a LUCIDEZ que me afeta todos os
dias é, sem dúvidas,
o MAIOR sinal de loucura que eu poderia expor.
É isso...
Eu sou louco, mas de TANTO louco ser
é que pareço NORMAL, porque normal sempre foi
limitar o excesso apenas ao RISO ou ao pranto.
E eu o fiz.
Ri, íntimamente chorei.
Selei com a vida um PACTO secreto de não sofrer, sofrendo
de não QUERER, almejando
de MORRER, vivendo.
É a outra GRANDE verdade... eu morri desde o dia que
nasci,
pois era ESSE meu maior trunfo,
viver na MORTE,
ao contrário dos outros que na VIDA morrem.
Será que deveria me preocupar?
Não.
É contraproducente eu pensar em preocupações,
quando o que me ASSOLA é o descompasso.
Deixa acontecer,
deixa MORRER o resto de tudo,
que enquanto isso,
eu VIVO como pena de morte.

ARGUMENTOS

Ainda que eu desaguasse
todas as VERDADES,
vontades e mentiras
aqui,
certamente faltaria o óbvio:
o argumento.
Esse se foi há muito.

SOS

Mais um dia,
24 horas de VIDA despejadas num ritmo torto,
de nada fazer, nada DIZER
e ainda sim, a sensação de tudo
ter SIDO uma mentira.
Rimas, rubros sorrisos, rezas,
nada mais me ALEVANTA,
nem adianta MAIS compreender os mitos.
Será que um dia
eu HEI de entender que não há recursos,
não há REMÉDIOS nem
nada em mim?
Só sei que ALGO se perdeu
ou fui EU.

É ISSO?

Perdi a conta das HORAS que nunca te esqueci.
Se há remédio? Não sei.
Só sei que me FALTA ar
falta IR além.
Vem.

CRÔNICA DO DIA

A essa ALTURA
querer da VIDA sabores e suores
é pouco demais.
Amor
depois de um CERTO tempo
torna-se SUPÉRFLUO,
pois são intentos que cessam
CALORES que esfriam e
horas que não PASSAM.
Festas
já não são exatamente um contorno FELIZ nos dias de chuva, nem dias de dores.
Pessoas
APENAS vem e vão, e quase nunca insistem em ficar.
Prazeres diminuem
DINHEIRO se contradiz na necessidade que arde nos bolsos.
Os comprimidos para DORMIR já não adiantam, pois mesmo em sono, o sonho não vem.
São meses ou anos de TERAPIA
são dias de LÁGRIMAS
lástimas caladas por quem não morreu, mas se foi.
Tudo isso é reflexo da vida que se aplica nos moldes do querer.
Cabe, a quem sofre
ou a quem não dorme mais
ENTENDER.
E isso não significa ter respostas.
Mas, numa aposta com a vida
PERDER não é o melhor artifício.

15 de jan. de 2011

MEUS TONS

Se há uma COR com a qual
não me PAREÇO é o azul.
É tudo muito céu
TANTO estranho quanto claro
é RARO o tom em mim.
Também não GOSTO do verde,
ESSE verde de ser primário
e PREMATURO.
Meu tom é EXATO, mas não intacto
feito INFANTE em meio
ao jardim.
O amarelo me CANSA em suas luzes
e riquezas VÃS.
Tudo diagramado em TONS áureos
como VERSO e prosa de amanhã,
meu TOM é farto desse esperar
eterno.
O vermelho deveria SER uma boa
COR aos meus instintos,
mas não sou a FAVOR de vestes
cor de SANGUE
cor de AFLIÇÃO.
Meu tom é enfático,
pouco CLÁSSICO, é ártico.
A cor que me alcança
é o LARANJA.
Uma cor desprentensa e arrogante
uma cor de ALEVANTE e ainda sim
cor de querer perto
em frente.

CONTRÁRIO DO AMOR?

Sem considerar as EXPECTATIVAS todos nós
cansamos fácil de QUALQUER oportunidade.
Criá-las é uma ARTE absoluta e tola,
mas desconsiderar é esfriar o intento.
Todos questionamos isso,
mas de FATO
se não temos ao menos um presságio do que
seja a vir a acontecer,
por que então QUERER?
Porque há o amor, os conflitos
os contratos e DESDITOS sorrisos.
Há a dor, o calor
um resto todo de QUERER e há
o risco.

Eu me pergunto:
- O que será que é o contrário do amor?

O silêncio reverbera:
- Uma vida inteira sem riscos.

LIÇÕES DE UM TOLO

Você pode GOSTAR daquilo que quiser,
como quiser
e o quanto quiser.
Mas, entenda
que isso não é suficiente.
Primordial na VIDA é querer,
ainda que sem GOSTAR.

RAZÕES

Racionalizo os MUROS e obstáculos
improviso RISOS e algures alegrias
insisto em VERBOS de estados,
ainda que me LIQÜEFAÇO em deserções.
Empresto visões ao FUTURO
e me desfaço de ABRAÇOS irreais.
Tudo em mim é SENTIDO
com sentido
no SENTIDO certo.
Consinto espaços
deixo LIVRES teus braços
e acalmo RIOS que correm ao contrário
nos OLHOS.
O que mais POSSO eu fazer?
Responda
me conta o que te FALTA
o que de ASSALTO te apavora.

TORCENDO PRÁ AGRADAR

Me deixa extravasar no pulso a dor que me alimenta
assenta a POEIRA
e na BEIRA dos meus olhos. nada diga.
Ria se preciso FOR
ou cale nos momentos de SOLIDÃO.
Minhas HORAS são glórias de uma vida sem razões.

14 de jan. de 2011

RESTOS

Restos.
É tudo o que é permissivo
é tudo que é VEROSSÍMIL, vontade.
É a carne que PEDE
é a tarde que CEDE à chuva
é uva que não quer PASSAR.

PROPOSTA

É essa minha falta de CALMA
e acidez na boca
que me faz querer ir ALÉM.
Não gosto do barato
nem do caro,
eu GOSTO do impagável.

13 de jan. de 2011

QUERO!

Eu peço QUE pare
quero que CALE o verbo
e seja em si sem tempo,
que o VENTO me agita
as HORAS.
Eu peço que AFASTE
mãos, mentiras e MESES,
eu quero AGORA e
sem FIM.

ADMOESTADOR

Hoje,
minhas PALAVRAS foram mais humanas
em um novo projeto.
Uma nova teia
deixei brotar em meus DEDOS
e tracei.
Lá,
não há VERSOS
nem prosas.
São desconfortos
descontroles
DESCONVERSAS mesmo.
Me tornei admoestador em AUTO-DIÁLOGO.
Agora, o que aqui não faz parte das alegrias
e LIRISMOS doridos,
lá se faz verdade.

SAÍ

Saí da SUA mente
e menti.
Decididamente eu CRESCI
RASGUEI as falsas vestes
e VERTI
sorrisos em CISMAS
SUORES em siglas
SEGUI.






ENLEIOS

Toda NOITE
é uma noite de INSÔNIA.
É um COMA profundo esse que eu tento
tirar VOCÊ,
na MORTE prematura em meu peito,
na SORTE ao avesso do jeito
de ir.
Você não ENTENDEU meus medos
não RECONHECEU seus erros
e me JOGOU no meio de um frio imenso.
Nos ENLEIOS e nos feitos de glória
a HORA se desvencilhou do tempo
e me PÔS perdido em teu árido sorriso.
Cansei
CAUSEI escolhas erradas e
PARTI.

LEMBRETE

/Não me ESQUEÇO o dia em que nos perdemos. Foi o dia em que me ENCONTREI mais facilmente.\

SUBVERTER

Fechamo-nos em NÓS na garganta
é a ÂNSIA de ser feliz
e ser SENHOR dos seus abrigos.
Queremo-NOS a sós
contigo,
num CANTO do quarto
no ASTRO rei a nos queimar.
Sentimo-nos em GOLES de cachaça
numa GRAÇA de ser eterno o momento,
numa PRAÇA da cidade
em PLENO feriado.
Subvertemo-nos em RISOS loucos
de a COMPREENDER o fascínio pelos
VÍCIOS, pelas vezes que as mãos da vida
se DEIXARAM cair em nossos
pêlos.
E, por ser, ENFIM uma parte do mundo
que me HABITA
diga que me QUER em ti.

11 de jan. de 2011

VEREDICTO

Não quero ter que SUPORTAR o sono impunemente. O sonho sempre foi minha pena.

10 de jan. de 2011

PUNHETA

Sou DELA,
dessa vontade LOUCA de gozar e gostar de querer
e BEBER de mim o céu que em chuva explode
e EXPÕE inversos sentidos.
Eu sou ABRIGO dos gostos
que em GESTOS se decupam
e interagem
e REFAZEM as forças
nas GORJETAS do beijo
nas PUNHETAS e ensejos,
nos seixos e FENDAS dela,
a SELVA de você.
Sou FESTA,
dessas que REGRESSAM a falta de roupas
e caem em camas
na GRAMA verde
no quintal.
Meus DEUS que sol é esse que esquenta o lado
DE dentro?
MEU pai, quem sois a saudade
que me INVADE e me trai na tua
mania?
Eu não SABERIA sorver no lábio
o ÁGIL devir da sua língua.
Não sei CANTAR em teu ouvidos os gemidos
que me dói,
e RÓI as unhas de me esperar.



Vem,
que no ATRASO do verão eu te cutuco
e te ENTUPO de verdades
VEM,
e me abocanha
e arranha a MINHA carne
que de tarde eu vou te DAR.
Vem ganhar...

O REGRESSO

O regresso
não é um RECOMEÇO, mas um retrocesso.
Um BORRÃO no acesso de uma vida seguida,
o quinhão que se ESQUECE na hora
perdida, uma ferida ABERTA.
É uma SETA no peito,
certos de que VENCEMOS.
O REGRESSO
não é um recemeço
é um INSUCESSO.

JÁ NÃO

Não ADMINISTRO bem as mentiras,
tampouco as VERDADES.
Tudo PARTE da palavra
que ESCORRE pelos lábios como veneno
e EXAGERA-se em querer supor
SANIDADE ou demasiada
AGRURA.
Penso que se do SILÊNCIO soubéssemos
ser ENTENDIDOS, talvez
muita DOR seria esquecida no verbo.


Pensando bem... o silêncio me APAVORA
com toda a sua CERTEZA
de mentira ou de verdade.

Já não sei mais,
já não SINTO
não EMPREENDO esforços.
Apenas NEGO.

9 de jan. de 2011

NO MURO

De cima do MURO não se vê a vida em outro PLANO, apenas adverte-se da dúvida, que na CERTA será a sua culpa futura da DOR.
Os que caem não SABEM mais subir. E, os que por medo nunca SUBIRAM, jamais sofrerão de MEMÓRIAS.
Quem nunca DESCER, não viverá.
Eu, não sei onde ESTAR, pois mesmo no CHÃO abri fendas nas paredes a olhar FUTURAS rugas e reservas.

A PRIMAVERA

A primavera me ESPERA,
austera como ARTE, me acalma
e revela.
A PRIMAVERA é a primeira
é à VERA a bela cor das flores,
sem crer nem QUERER
é ressuscitar e ENTENDER.
A primevera é BELA e as vezes
é FERA
não EXAGERA o seu proceder.

COPO VAZIO

Me sinto MEIO vazio
as VEZES meio cheio de tudo.
Uma vida DESCONTENTE
e tantos SORRISOS distribuídos
na CONTENTEZA do triste.
Eu, meio SOLITÁRIO
e meias PESSOAS se aproximam,
me QUEREM, na cama,
na MEIA dúzia de horas restantes
numa NOITE,
depois da meia-noite.
Meio ESTRANHO entender os danos
e que SE danem os restos,
porque MESMO meio triste,
ainda me sobra meia
ALEGRIA, estúpida.




8 de jan. de 2011

VAZIOS

Eu tô ficando CHATO.
Esvaziado, MESMO de mim.
Cadê o LIRISMO que me acometia?
Adoeceu?




DELATANDO-ME

Tenho pensado MUITO sobre o que e quem sou...
Relações que estabeleci, enfim, uma VIDA inteira de coisas, casos, mentiras, verdades, VONTADES e vazios.
Foram anos construindo um HOMEM, que, no fim fosse interessante a mim.
Precisei errar em medidas DESUMANAS para sentir a vontade de acertar. E, acertos precisam ser MÍNIMOS para me compensar em dores.
Os amigos deveriam ser, em partes, um espelho.
Precisei constituir padrões, PARADIGMAS e pormenores que fossem úteis, sem nem mesmo conter VERDADES, era meu, e eu decidia o que fazer.
Amei como cri que deveria amar, e desamei em verões como esse.
Na solidão, eu era só e ainda sim era muitos. Não me faltavam versões prá ser feliz.
Mudei rotinas, mesmo contrário às TRANSIÇÕES...
MUDEI de casas e casos, cansei.
Agora, longe de tudo, TODOS e tudo mais que conheci, eu chego a pensar que mesmo a milhares de KILOMETROS, ainda permaneço adoecido no mesmo canto do quarto, pálido feito FIM de festa, choroso feito a fome.
Gentes que não acrescentam, eu que não me ADMITO seguir e mesmo não sentindo mais, eu SUSPIRO esperançoso, de um dia a SENSATEZ voltar a me visitar.
Que saudade de PODER prezar o sorriso, sincero.

RETRATO EM BRANCO E PRETO

Minha FILOSOFIA de vida é a ida.
Eu sempre SIGO, em frente
em FACE aos medos
em TEMPO de chegar, me perdendo.
Minha VIA de saída
é a CARNE,
deixo todo o verso na pele
e CAIBO no vento, na subida.
O que não ENTENDO
adormeço
o que me ALUCINA
deixo acontecer, aproximo.
De mais nada me ABORREÇO,
eu cresço nas DÚVIDAS.

7 de jan. de 2011

VOZ DO CORAÇÃO

Eu gosto do inverso, do diverso.
É uma diversão sonhar planos que não são FUTUROS.





DEGRAUS

AS histórias irreais é que tornam as POSSIBILIDADES de felicidade mais interessantes.
Num lance de ESCADA a gente sabe onde quer CHEGAR.










Não me permito fazer isso, mas de maneira descarada eu farei uma confissão:

Ultimamente tenho deixado cair inúmeras lágrimas.
Lágrimas por cenas em filmes, coisas comoventes. Músicas antigas que me faziam sorrir, e os transeuntes nas ruas, em suas pequenas parcelas de espaço, vivendo.
É um exagero meu acreditar que há tempo para muito mais coisas que preciso.
São 10hs em meu trabalho, 04hs de Faculdade, 02hs que vivo no blog, nas músicas, nas poucas coisas que me acerto. E são 06 de sonhos. As últimas duas horas seriam dedicadas ao peito, mas já não alimento mais o jeito de ser dois.

RELATO

Eu não quero TER que perder o frio que sinto, prá sentir na DISTÂNCIA do calor que me acaba em lembranças.
Era tudo ISSO que eu queria. Mas, sobrou-me só calor no rio da vida.
Tristes HISTÓRIAS essas, de ser só e só assim se ENCONTRAR.

FRASE

Quando se trata do outro, o problema é sempre OUTRO.




CALOR

Eu nunca quis QUERER assim... No fim, a gente percebe que ficou mudo enquanto gritava.
E o mundo NUNCA se deu conta dos meus abismos.





DESENTENDIMENTOS

A paixão PASSA
o AMOR fica.
A PAIXÃO castra
o amor EDIFICA.
A paixão se ATRASA
o amor vence a BRIGA.
A paixão DESTRATA
o amor onde FICA?

6 de jan. de 2011

LOST


Meus pensamentos voam, e as vezes PRESTAM-se ao papel de sonhar... perdem-se.
E para ENCONTRÁ-los, basta ouvir aquela MÚSICA desconhecida, que me reconheço.
Revejo os VERSOS em berros que calei.

AMORES INFANTES

Só agora eu SINTO falta dos amores que vivi...
Aqueles amores de PLATÃO,
que nunca DEIXARAM de ser projetos,
aqueles que SONHEI e dormi.
Amores de tirar o FÔLEGO, mesmo sem o toque.
AMOR de querência infante, sem mesmo um foco.
Era o GOSTAR que tornava as cartas
irrecusáveis
eram os ARREPIOS que faziam a brisa parecer
INVERNO,
era terno e BRILHANTE
era prá ser ETERNO,
e foi surpreendente.




FRUSTRADO

Eu tenho o BÁSICO prá ser feliz. Não se PODE querer muito, quando a vida deu errado.

VAPOR

E nesses TONS de querer eu digo:
Vivo a sós, mas após o MEDO reencontro o esperado, e rio.
As falsas ALEGRIAS vão e vem,
mas as VELAS apenas iluminam o escuro,
por mais ESCURO que seja.
Perdi VEZES de ser feliz, mas não esqueci de
COMO fazer-me, bem.





5 de jan. de 2011

NÃOVER

HOJE eu acordei e disse: - Estou invisível.

E nunca mais ME dei notícias minhas.

ERA HOJE

Hoje,

Eu acordei implorando ao TEMPO, que me deixasse adoecer, mas como de costume, a saúde em ótimo estado, batimentos normais e arredios, pressão controlada, atividade cerebral à todo vapor.

Quis permanecer na cama, fingindo FRAQUEZA, mas não consegui... afinal, a arte da mentira não era meu maior dote.

Parecia que toda a responsabilidade de um mundo estava em MINHAS costas, e estava mesmo, mas somente hoje me pesava tanto.

Eu RANGIA os dentes de tanto imaginar o dia que se iniciava, e já era extremamente ruim só de pensar.

Relutei em abrir os emails, mesmo sem escovar os dentes eu quis.

Nenhuma nova mensagem diferente, DISCREPANTE das pequenas mentiras que eu recebia todos os dias.

Meu perfil na REDE SOCIAL negava qualquer dor em meu dia.

Músicas, LEVES picardias, era tudo o que povoava meu espaço virtual.

No banho, a BARBA mal feita me deixava completamente estranhado, não cabendo em tanta divergência.

Eu não sabia de onde vinham meus MEDOS e a sensação de perda irreparável que fez nublar a clareza dos meus olhos, no fundo eu até sabia.

Era um risco manter o foco e ir trabalhar, mas não poderia esconder a certeza de que deveria ir.

Fiz um roteiro diferente para tentar me perder no caminho.

Me atrasei nos sinais de TRÂNSITO imaginando uma vida escapando pelas mãos, um não satisfazendo meu resto de vida.

Bati o cartão, sentei-me calado e pedi urgência que me deixassem a sós, com meus papéis e parasitas.

Deixei que as horas passassem e, para não me sentir tolido, trabalhei... trabalhei muito, adiantei os relógios da cidade e saí do trabalho sabendo que não era o meu dia.

Misturei sorrisos e lágrimas na RUAS e coube bem aquela chuva disfarçando o feito de perder a vergonha.

CONTRÁRIOS

Contrariando Guimarães Rosa...
A vida é sempre mais INJUSTA com quem pensa.

TRISTE

É de ausência que escrevo.
É por ELA que adoeço meus versos, admoesto a LETARGIA, e calo.
É tudo AUSÊNCIA no quarto, nos vãos, nas VOZES que reconheço.
É um DESCUIDO meu, esse de não SER eu que acerta os passos, num DESCOMPASSO imenso.
é TRISTE ver-se de perto, estando com o coração no longe.




CONFISSÕES

Esse SILÊNCIO enlouquecedor dentro da gente. Esse FRIO na barriga. Uma briga eterna com a própria alma.
Esse RIO que corre ao contrário, um PÁREO que não venci. Esse corpo esfriando num átimo de SEGUNDO, é esse mundo que me enfraquece.

Para mim, a VIDA deveria ser mais fácil. Se é dor, que seja então, DOMESTICÁVEL.
Se é AMOR, que seja então, menos AFÁVEL.
SE é calor, que as roupas pesem menos na ALEGRIA.
É impressionante como eu me EXCEDO em discrepâncias.

É destrutivo NÃO sentir-se.





4 de jan. de 2011

AGORA

Quando a dor foi insuportável, eu CHOREI. Deixei que as lágrimas fossem mais fortes, e calmamente, todo o FRACASSO do sentir se dissipou.
Era a LUZ da cura em meus olhos se construindo.
Agora, que o SORRISO é, insuportavelmente gostoso, eu deixo os braços se abrirem, à espera do ACASO.

DÚVIDA CRUEL

Eu posso até não entender das VIRTUDES dos que me cercam.
Mas, quem disse que MEUS defeitos estão em oferta?

MENTIRA

Então, não DIREMOS mais adeus, nem a Deus daremos mais satisfações.
Ficaremos aqui GUARDADOS em nossa casa, nosso ninho.
Seremos nós, um LAÇO eterno de querer e caber em si.
Tudo será como uma dádiva, mágica dessas de se apaixonar.
E, no fim, ainda SEREMOS amantes.

3 de jan. de 2011

ENFIM

São todos esses verbos indiscretos que não querem me acalmar. São vias em RUAS duplas que me cruzam e me fazem PARAR. São elos,são eles, são MESES que vivo a procurar.
Desisto das CORES e aceito o cinza ANIL em minha pele.
Decoro o ROSTO com lágrimas tolas e sorrio bobo em meio ao FRIO no jardim.
Descubro VERSOS, destituo restos de AMIGOS que ficaram presos na mala que fugi.
Devasto as VIRGENS áreas do meu querer e me APRONTO o resto do fim.
Eu sou ESTADO letárgico o mais careta homem, enfim.

DIAMANTE

Era apenas BELO e brilhante. Forte feito diamante.
Eras tu, num vôo ALTO,
num salto em MEU infindo infinito.




CONTRATO DE FIDELIDADE

E ainda que eu diga que QUERO... Eu não posso, porque há um mundo de possibilidades e cores e calores que quero sentir... Não me leve a mal, apenas não me leve a SÉRIO...

PASSOS

Há ainda os PASSOS que eu não dei.
E, já nem sei o QUANTO deixei
de seguir à sua ESPERA.

2 de jan. de 2011

FATOS

É engraçado como a gente recorre aos VERBOS para dedicar verdades à vida. Para mim, quando não vale a pena EU apenas deixo caber no esquecimento. É uma questão de ordem e progresso.
Impressionante como quando eu tento ser livre, me podam. E, não falo de gentes... eu falo das minhas próprias fraquezas.
Eu torno tudo INVIÁVEL, porque a verdade é uma mentira bem contada.

DIREITO

Penso que a LIBERDADE é mais um dever,
que, propriamente um DIREITO.
Exercito isso.

1 de jan. de 2011

O GOZO, NO FIM

Por fim, nos sobra o GOZO. Essa pequena morte que acelera e reverbera nas veias a teia de querer e sorver e não entender e não poder mais pensar.

DIGO

Digo,
me abrace
e me ENTENDA nos teus braços.
Que o acaso
de te encontrar é que me faz feliz
se ajeite, nao se aquiete
me aguente, me ACEITE
deite comigo, deite em mim
dá-me dos seus dentes
o gosto de querer bem.

É MUITO

Quando as PALAVRAS me são estrangeiras
eu GRITO.
Num rito de PARTIDA
eu minto.
É muito prá mim o que sinto
e o QUE deixo escapar nos dedos.




CRU

Vê se me assombra
toma de mim a VERDADE
e faz arder teu BEIJO em meu
caminho.
VÊ se me abrasa
me CAUSA instantes de loucura
me CURA de mim sem você.

TINTAS

Não somos mais que expectativas. Há um futuro, uma lâmpada e o escuro. Observamos vãos sem mesmo saber que é em nós o limiar de uma tela em branco. As tintas, só com os dedos se reconhece.

SILENCE

No fim, nada que eu digo deve ser considerado.
O que vale é o silêncio, ou perturbador ou revelador.
É nele que DESPERTO os desejos
APRESSO os meus afetos
e RIO do tanto de mim que se esvai na chuva que insiste
em SE calar.

ERA GRANDE DEMAIS, POR ISSO ERA DOIS

E do pouco que SABIA, sonhou.
Sonhou-se GRANDE
iminentemente FORTE.
E viu os MUNDOS de cabeça para baixo
e no ALTO sorria.
Afinal,
sua VIDA não era mais revista em banca
de JORNAIS,
seus ACONTECERES de ontem não embrulhavam
mais os PEIXES de hoje.
Decidiu sair
SUBIR escadas
DESENLAÇAR o sol do céu
e SORRIU, porque podia agora
ACABAR com chuvas e SERTÕES
na FARTURA de suores e saberes de si.
Era a vida
a FITA que une o homem com deus
a se FAZER presente em seus
DEDOS.
O calendário,enfim tinha sentido.

TE MEREÇO FELIZ

Me acorde com gritos e gemidos que eu venho e te REALIZO todos os pedidos. Rasgo tua roupa, te como num BEIJO, te deixo se marcar em mim.
Me ABRACE, se aposse... se construa em meu jardim. Me abuse, grude em meus cabelos, me deixe sem ar até o fim... dos teus SEIXOS.
Vem, que eu te MEREÇO feliz.

2011

Depois de TANTO descuido, enfim o SORRISO é sincero.

ENTRADAS E BANDEIRAS

Já quis uma casa grande
DESSAS com dois ambientes,
uma ESCADA e muita gente por perto...
Uma eterna FESTA de sorrisos
e LANCES de olhares nos degraus
do querer...
JÁ quis uma varanda apenas,
UMA cadeira e dois velhinhos
sonhando um FUTURO irônico
no AMOR de dois comparsas.
QUIS um pequeno apartamento
DECORADO com tons de SAUDADE
e superlativos nas PORTAS,
sem que FOSSE alterada pela
COMPANHIA aconchegante.
Agora,
e só AGORA descubro
que POUCO importam os locais que
eu me ESCONDA,
em todos EU estarei
SENTINDO o frio das arestas entre
NÓS e pedindo que me
ACHEGUE em braços de amanhã,
mesmo NÃO podendo mais
sonhar o DEVIR.
E soube que não me adiantaria
MEDIR esforços
se no MEU caso
a CASA é sempre aberta e pronta
prá suas ENTRADAS e bandeiras.

VERBALIZANDO O SUJEITO

Pessoas, o tempo todo criam EXPECTATIVAS e versões para o que o outro PENSA, SENTE ou FAZ. Não fazer ou criar acasos na vida alheia tornou-se minha atividade PREFERIDA. Não pertenço, não POSSUO e não administro comportamentos. Vida é de ser vivida. E os outros na minha vida são meramente conjunto de GENTES. Eu decido os meus VERBOS de ação ou estado.

DESORDEM

‎... Amo a desordem de corpos lançados no chão... cães ladrando e o véu da noite sobre a tua pele quente, dourada feito o SOL que administro na calma do dia, abraçados.

::.Nem POR razão.::

::.VEM.::