Todas as ruas APINHADAS de gentes das diversas vontades,
dos DIVERSOS jeitos e gostos,
ora SUAVES, ora sensíveis e DOLOROSOS.
Tanta GENTE perto, e parece-me, enfim, estar SÓ.
Definitivamente, PROFUSAMENTE só, na medida certa
da SOLIDÃO que nos acerta,
nos REJEITA o abrigo, e só.
Todos os DIAS cansados, dotados da minha maior
fraqueza, o BEIJO.
Sempre carregados de ADEUS, sem mesmo sentir a dor
que EXALA azul, do meu peito, ARDIL.
E choro, FRANCAMENTE, sem entender de fato
o que me DÓI, o que me faz saber mais de tudo
que ESSA gente toda, apressada,
APRISIONADA à si, sem calma, e a alma
ENTREGUE ao fel.
MAS, de que me adianta TANTA divagação,
se NO fato exato das coisas acontecidas
o que nos SOBRE e nos serve, no fim é
O GESTO, escondido sob a farsa
da SINCERIDADE que não me remove montanhas?
::.Leve.::
[Esse que SOU]
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AdmiradíssimaHá 7 anos
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Furacão PatríciaHá 9 anos
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2/1/2004 08:45:39 AMHá 15 anos
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