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5 de fev. de 2011

CARTA DESENDEREÇADA

Eu sou RARO.
Caso não acredite, me LEIA
me aprenda não em VERSOS
e verbos DISSONANTES, mas
mais adiante ESTOU decifrado
nas palavras CALADAS, nas casas abandonadas, nos peitos aguerridos, rindo.
Eu vivo SONHANDO, talvez desacordado mesmo, mas vivo.
Eu CRIO sabores, soletro apenas os VÃOS que abdico, eu fico aqui te esperando, esperando.
No frio que VIVO num calor intenso
eu PENSO se me lês...
se vês para ALÉM dos casulos, dos muros que ergui, mudo.
Entendo tudo quando NADA faz sentido.
Sei que nada DISSO será lido
e também nunca TEREI o teu aval,
mas qual seria a minha ARTE, senão decantar em tormentas
as prendas que te OFERECI?

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