Instintivo
INSTÁVEL
desconhecido de GOSTOS,
de RESTO um tanto parvo.
::.Leve.::
[Esse que SOU]
29 de jul. de 2011
28 de jul. de 2011
DAS ANTIGAS
FOI preciso ouvir todas as suas
ofensas
todos os SEUS lamentos
e toda a sua SUPERIORIDADE
só prá ter a certeza de que você
não era superior.
Desde então, a VIDA me pareceu mais
humana.
(Frase dita no fim de um namoro, há alguns anos)
ofensas
todos os SEUS lamentos
e toda a sua SUPERIORIDADE
só prá ter a certeza de que você
não era superior.
Desde então, a VIDA me pareceu mais
humana.
(Frase dita no fim de um namoro, há alguns anos)
27 de jul. de 2011
THE END

O fim
FABRICA em mim a fome de acabar logo com a dor.
A DOR me administra em doses
de sentir-se vivo
quando não me CORTA em carne viva.
A vida me OFUSCA pela janela
e dela posso sentir o FRIO que nunca vi de perto.
É certo que SER feliz
é como ser IMUNE a vida,
às VOZES, imune ao meio que se propaga o som,
no TOM exato que nos faz ouvir-mo-nos
a sós.
25 de jul. de 2011
SABES
ASSUSTADO E FRANZINO
Ando me DIVERTINDO
com as lembranças emaranhadas
entre o ante-adeus
e o anti-homem
que persegue as águas obscuras dos olhos.
Se eu ENCONTRAR o medo
é bem possível
que o silêncio seja meu arquiteto,
tanto quanto o TEMPO
é meu empréstimo.
Se o desejo se ACOVARDAR
ainda me sobrarão as dúvidas,
dívidas e DISTÂNCIAS.
com as lembranças emaranhadas
entre o ante-adeus
e o anti-homem
que persegue as águas obscuras dos olhos.
Se eu ENCONTRAR o medo
é bem possível
que o silêncio seja meu arquiteto,
tanto quanto o TEMPO
é meu empréstimo.
Se o desejo se ACOVARDAR
ainda me sobrarão as dúvidas,
dívidas e DISTÂNCIAS.
24 de jul. de 2011
23 de jul. de 2011
UM ADEUS AMARGURADO

A PAZ apodrece a cada instante que não
nos MOVEMOS em direção ao presente,
porque ou vivemos do PASSADO
ou sonhamos um futuro INÚTIL.
A vida é simples DEMAIS
para ser confundida com um espetáculo
me dá asco ACORDAR todas as manhãs
e ver a gente TODA das ruas
subtraindo de SI a necessidade de ir.
Eu morro aos POUCOS
quando dedicamos MELODIAS aos surdos
de coração.
No chão todos ESTAMOS,
a diferença é onde o HORIZONTE de cada um
se inicia.
Adeus, AMY.
22 de jul. de 2011
HÁ DE VIR
DRUMMONIANO
Na impossibilidade
do RISO
eu rasgo a sensatez e deixo escorrer
a impostura ULTRAJADA no verso.
NO trágico ato de calar
a gente sempre se DEFENDE na lágrima.
do RISO
eu rasgo a sensatez e deixo escorrer
a impostura ULTRAJADA no verso.
NO trágico ato de calar
a gente sempre se DEFENDE na lágrima.
20 de jul. de 2011
REVERSAS
A ânsia de ACERTAR
incide sobre a pressa de AGIR.
Há de vir DIAS menos salgados
e com REVERSAS medalhas...
incide sobre a pressa de AGIR.
Há de vir DIAS menos salgados
e com REVERSAS medalhas...
[...]³
Enquanto HÁ dúvida
ainda há SAÍDA.
Enquanto PROCURO
ainda espero no escuro.
ENQUANTO durmo
a vida PROSSEGUE sem riscos.
Quando ACORDADO
tudo parece tão atordoado.
ainda há SAÍDA.
Enquanto PROCURO
ainda espero no escuro.
ENQUANTO durmo
a vida PROSSEGUE sem riscos.
Quando ACORDADO
tudo parece tão atordoado.
JUNTOS

Agora
deveria SER a hora em que a gente se encontra
troca PALAVRAS
torce o NARIZ para as mazelas
do OUTRO
e pede um futuro DIFERENTE.
AGORA
bem que a gente podia se esquecer um pouco
e buscar OUTRO rumo lá fora
sem CHORAR
nem borrar de mentiras as nossas
memórias.
Agora
poderia ser MELHOR a gente dormir,
talvez juntinhos e guardar o último dia
na lembrança
ou na ÂNSIA de se perder no mundo
agora
bem que a GENTE deveria entender o junto,
porque SEPARADOS a gente só
piora.
19 de jul. de 2011
NÃO-PALAVRA

Quanto mais ESCREVO
mais tenho CERTEZA
da mediocridade que carrego
por nunca encontrar um fio que me conduza.
Por mais que eu SAIBA o que dizer
ainda é pouco
é menos DEMAIS saber o que dizer,
porque poesia
é uma CERTEZA incontida na não-palavra
no arbitrário enleio,
no MEIO de tudo que nunca nos cerca.
E quer SABER?
Se eu continuar a escrever
será só para POVOAR meu eu de mesmices e mentiras
que DITAS se tornam verdade.
18 de jul. de 2011
ACORDADO
17 de jul. de 2011
SEM APOSTAS.

Não,
eu não APOSTO nunca.
Não saio de CASA em hora marcada
nem ATRASO relógios na esperança
do dia DEMORAR chegar.
Essas coisas desmantelam
a certeza que eu nunca TIVE
ou mesmo APREENDE em mim o medo
do fim
Medo que nunca PERMANECEU aqui.
E ao longe
LONGAMENTE trágico é o passo
que apresso na dúvida de perder
ou FICAR.
MEUS OLHOS
15 de jul. de 2011
ARTE EM RISTE
13 de jul. de 2011
HORINHAS DE DESCUIDO
É a dúvida que dinamita a demência
e por ela a AUSÊNCIA ferve
no caldeirão de persistência.
e por ela a AUSÊNCIA ferve
no caldeirão de persistência.
ELA

À espera de ABSURDOS comoventes
ela se deixou LEVAR.
Sofreu o PRIMEIRO tapa
a primeira mentira
a segunda CLAUSURA.
Por amor disse:
- Casamento é para SEMPRE.
E sempre sofreu nas mãos e palavras daquele
que deveria ser POR ela na saúde e doença
até que a MORTE os separasse.
Dor e alegria possuíam agora
o MESMO significado
o árduo SABER-se só
na multidão de ofensas e fúria.
Era tanto de PERDER e achar-se ainda
frágil
que ela SONHAVA...
Sonhava TANTAS que era na cabeça
e queria tantos em sua CAMA
ora só prá VINGAR-se do fracasso daquele
que dormia em seu lado,
ora para MALTRATAR o mundo
do tanto que ela SOFRIA.
Um dia
como que POR mágica
ela fugiu.
Emergiu dos vãos que a separava da vida
e descobriu que AMOR e mordaça
se tornaram SINÔNIMOS em seu trajeto
de viver e esvair-se como água.
BLOCO NA AVENIDA

Eu vou ATRAPALHAR o teu desfile
me DEIXAR cair moribundo na avenida
eu vou te ARRANCAR da sua indecência
eu vou TE ganhar na inocência.
Vou te DEIXAR sofrer e sucumbir ao risco
da distância
só prá LOGO te abraçar e te fazer
criança.
Eu vou
vou te desenhar nas páginas AMARELAS
e te cobrir de AZUL na rotina azeda das manhãs
de frio e medo.
Bem CEDO ou vou te deixar me arranhar
na cama
e te FAZER meu eu sem dramas.
Eu vou
e se não VOLTAR
eu vou te deixar na lama
na certa presença daqueles
que não te AMAM.
11 de jul. de 2011
ENCONTRO
Há encontros
que as VEZES
a explicação
somente desarticula
a certeza
do mistério
e da confusa ARTE
de ser humano.
que as VEZES
a explicação
somente desarticula
a certeza
do mistério
e da confusa ARTE
de ser humano.
VÊ SE NÃO ME MATA
A FALTA
9 de jul. de 2011
AFORISMO
Saber-se frágil
as VEZES é uma arma importante.
Noutros momentos
a GUERRA que parece inquestionável
pode ser DESFEITA apenas
com o VERBO.
Por isso,
fale menos quando a DOR for intensa
e dialogue QUANDO a força parecer
diminuta.
as VEZES é uma arma importante.
Noutros momentos
a GUERRA que parece inquestionável
pode ser DESFEITA apenas
com o VERBO.
Por isso,
fale menos quando a DOR for intensa
e dialogue QUANDO a força parecer
diminuta.
8 de jul. de 2011
QUENTE COMO VERÃO
Eram todas as ARMAS que eu carregava:
O VERSO
o vulto
a VALSA.
Tudo era desmedido e DESESPERANÇA
numa só cadência.
E te achei,
eu inquieto
no RESTO dos dias de um mês inteiro.
Agora, inverso a SOLIDÃO
somos um SAMBA
a sobra de um CARNAVAL eterno
SEXO quente como o verão.
O VERSO
o vulto
a VALSA.
Tudo era desmedido e DESESPERANÇA
numa só cadência.
E te achei,
eu inquieto
no RESTO dos dias de um mês inteiro.
Agora, inverso a SOLIDÃO
somos um SAMBA
a sobra de um CARNAVAL eterno
SEXO quente como o verão.
6 de jul. de 2011
DESCASO
Por HORA me bastam
as HORAS de conforto sem nada prá fazer
e os APUROS dos ônibus lotados
com PARVOS a me assomar
demora sem SAIR do meu processo
de escravo.
Ai, se lavo as mãos AGORA
o mundo seria só a PRESSÃO
da coca-cola.
Vontade não ME falta
só me tenho talento prá
VADIAGEM sem ter fim.
as HORAS de conforto sem nada prá fazer
e os APUROS dos ônibus lotados
com PARVOS a me assomar
demora sem SAIR do meu processo
de escravo.
Ai, se lavo as mãos AGORA
o mundo seria só a PRESSÃO
da coca-cola.
Vontade não ME falta
só me tenho talento prá
VADIAGEM sem ter fim.
5 de jul. de 2011
ELE SOMOS NÓS
Ele disse:
EU sou o exato retrato
do que não aconteceu.
RESIDI no instante
entre o que se PERDEU
e o nunca FUI.
Eu SOU futuro?
Não.
Eu sou APENAS o presente que
não foi desencaixotado.
Eu sou NÓS
na cadência do nunca desatar
a VÓS
prá sermos uns outros quaisquer.
Porque SOU ele
sou VELA acesa no vento intenso
sou de DENTRO a falta
e POR fora eu sou vermelho,
quente como SANGUE,
sedento.
EU sou o exato retrato
do que não aconteceu.
RESIDI no instante
entre o que se PERDEU
e o nunca FUI.
Eu SOU futuro?
Não.
Eu sou APENAS o presente que
não foi desencaixotado.
Eu sou NÓS
na cadência do nunca desatar
a VÓS
prá sermos uns outros quaisquer.
Porque SOU ele
sou VELA acesa no vento intenso
sou de DENTRO a falta
e POR fora eu sou vermelho,
quente como SANGUE,
sedento.
4 de jul. de 2011
3 de jul. de 2011
RECADO DADO
É que da DOR
a gente só carrega as certezas.
E a vida tem menos certezas que
abraços.
Eu gosto da DÚVIDA de que me amam,
da dúvida que me ENGANAM.
Só assim,
eu suporto os sorrisos
a carregar nos invernos chorosos
e admito lágrimas num verão intenso.
Não temas a DESORDEM que os outros causam em tua vida,
pois gente é coisa
que o próprio Deus deixou de entender
quando da MAÇÃ.
E se ainda doem as cicatrizes,
alimente-se do agora
que te RESERVA
vida, vontade e VIRTUDE.
a gente só carrega as certezas.
E a vida tem menos certezas que
abraços.
Eu gosto da DÚVIDA de que me amam,
da dúvida que me ENGANAM.
Só assim,
eu suporto os sorrisos
a carregar nos invernos chorosos
e admito lágrimas num verão intenso.
Não temas a DESORDEM que os outros causam em tua vida,
pois gente é coisa
que o próprio Deus deixou de entender
quando da MAÇÃ.
E se ainda doem as cicatrizes,
alimente-se do agora
que te RESERVA
vida, vontade e VIRTUDE.
2 de jul. de 2011
TÉDIO
LÁ NO FUNDO
1 de jul. de 2011
BUGIGANGA
As vezes me pego SORRINDO
das diversas coisas que deixei
pelo CAMINHO,
noutras VEZES
eu choro a saudade das BUGIGANGAS
estilhaçadas pelas armas que CARREGO.
das diversas coisas que deixei
pelo CAMINHO,
noutras VEZES
eu choro a saudade das BUGIGANGAS
estilhaçadas pelas armas que CARREGO.
ALUCINAÇÃO

Experimentou.
Essa, talvez seja a palavra que definia aquele moço.
De curiosa sensação forasteira, parecia mais um estranho a si mesmo, com reversos, recursos e
sonoridades quase silenciosas.
Deu-se ao sabor de tudo quanto pudesse vivenciar:
Carnes
cores
carícias
DROGAS
dores
delícias.
Decidiu conectar-se ao mundo pelas promessas
e conhecer agruras
AMORES e armaduras de guerra.
Perdeu-se na CARNE fria dos que morreram
com a mesma intensidade COM que se deixava usar
no CALOR das carnes quentes dos entes
à sua volta.
Esse ERA apenas um pedaço dos muitos que ficaram prostrados
no DEVIR.
Era eu
era VOCÊ
éramos nós no PRESENTE.
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AdmiradíssimaHá 7 anos
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Furacão PatríciaHá 9 anos
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2/1/2004 08:45:39 AMHá 15 anos
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