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24 de jan. de 2010

CAUSA SEM EFEITO

A noite começou silenciosa. SEM muitos instantes de perdição nos meus olhos.
Tudo AO redor era uma GRANDE verdade, dessas que a gente atesta, sem MESMO precisar compor JÚRI de protesto.
Eu sempre FUI um desses homens céticos, sem INTENSAS celebrações à fé.
PUDERA, onde quer que eu FOSSE havia de se consolidar a descrença e solidão.
Comecei até PENSAR que era eu o proscrito.
Mas, NÃO.
O mais incomum é saber que o RESTO do mundo também se comporta assim, ainda que mintam mais que EU.
Sempre que ME imagino fraco, eu ABRO a minha janela, e vejo o MEU vizinho ao lado. Pobre HOMEM de auto-sabotagens.
Mas, enfim, a MINHA madrugada chegou, escura.
Era COMO se de longe, o céu nem existisse MAIS de tanto que o negrume me afetava os OLHOS. E, sempre que a NOITE me oferece a concupiscência, me VEM aos desejos e intentos a TUA voz, manchada com o frescor DOS teus gemidos, esses que jamais me FORAM esquecidos.
E cá de DENTRO do meu peito, eu SAIO a espíonar a tua FALSA chegada.
Todas as NOITES me engano que virás.
Ao menos ASSIM, ainda sei que estou vivo.
Só não SEI até quando.

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