::.Leve.::

[Esse que SOU]

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[EU sou o que você não pode VER]

2 de fev. de 2010

E?

E seu eu FOSSE um desses atores loucos,
que ROUBA a cena, e te
fizesse meu MONÓLOGO incoerente
de VIDA, e perdição?
E, se na LOUCURA de atuar você em mim,
eu DEIXASSE cair sobre meus olhos,
os teus CABELOS,
sobre o meu PEITO, a tua mão,
SOBRA a mão, os teus
BEIJOS, intensos.
E se eu FOSSE engenheiro,
e PROJETASSE em minha vida,
o TEU tamanho,
TUAS grandezas, escalares,
vetoriais, VIVAZES.
E, se no DESEJO desenfreado de te
FAZER existir, em ARRANHA-céu te pousasse?
Serias TU minha referência,
MORADIA, meu elo com o mundo,
correria.
E se eu fosse teu EGO, inflado,
ECO sem sons que se ouve de longe,
um TAL de inspiração que te consuma
em NOITES, que te assuma
AÇOITES, e tuas dores sinta?
E, se no MEU prolongado ensejo
me DEIXASSE ser tudo o que te
DEVORA e consome?
Seria eu, a MINHA própria imagem,
AINDA sim, não sendo o teu
PROJETO, parada imaginária sem a
SONHADA carta de alforria.

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