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19 de dez. de 2009

NASCE, ENFIM

SONS de noites devastadas em
CHUVAS e sóis buliçosos nascem.
São SINS de nãos que a gente
se ACOSTUMA a derramar nas
MÃOS alheias.
AS decisões não são TOMADAS
em fato de SER próprio
de VIDA,
mas ATO de instante
que PASSA.
SILÊNCIOS e arruaças são
VISÍVEIS à luz dos
DIAS, e lá se confere
o SEMI-áridorido
DOS sons de noites
molhadas e PERDIDAS em
saudade aterrizada em
SONS, sins, sinais,
sinônimos, sabedorias,
sudoreses, SEMÂNTICAS.
Somos a DÚVIDA no presente
e a SAUDADE do futuro.

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