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21 de jan. de 2010

CANTO APRISIONADO

Coisas das MINHAS horas,
são em PARTE, o que escrevo
e juro,
NUNCA entendo o que em mim
é PALAVRA.
Pois, se NELA me escravizo,
me CONDENO, me contorço em sílabas
desconexas, FRASES sem pressa,
mas ELAS correm das mãos e
BOCAS que tenho, prá se
TORNAREM distantes,
disformes,
DISTOANTES.
Calado,
O estado MAIOR da minha desumanidade,
que eu NÃO sei mais manter
intacto.
Lá FORA, todos esperam de mim
o ÓBVIO, provas de vida,
e EU morro, sempre nas expectativas
de QUEM me espera.

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