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5 de mai. de 2010

PONTO, PRONTO

Ponto.
Tudo se RESUME a um ponto.
Na GRAFIA da vida,
tudo MENTE em interrogações,
e FINGE surpreender
nas EXCLAMAÇÕES,
tão vazias,
e VASTAS de coisa alguma.
São PONTOS, ora dois,
ORA vírgula.
Idas e VINDA, na fatídica
PARTIDA.
Ponto a SEGUIR,
que não SEGUE, nem mesmo
pára.
Ponto FINAL, que não finda
nada, PORRA nenhuma.
Ponto de PARTIDA, como num
começo, e PELO avesso,
os SONHOS, e contos
são TODOS fadados ao
fracasso.
Eu TENHO asco dos pontos.
MESMO os ferimentos,
ainda PREFIRO a exposição
dolorosa da COR de sangue,
que o CARINHO ardiloso mas
cicatrizes,
tão CÉCEGAS, e pronto.
EU odeio pontos,
que NOS jogos mentem vitórias,
GLÓRIAS no amor não se conhece,
mas TECE-se um par de sensações
tão BEM pontuadas em poesia.

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