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4 de mar. de 2011

CARTA DESENDEREÇADA II

As vezes converso com matizes estranhas nas lágrimas caídas ao chão.

Elas nada dizem, mas eu... não desisto fácil do diálogo.

Cobro respostas, respeito e desligo-me da dor.

É tanta gente confusa, que usa a gente e não responde aos recados deixados na secretária eletrônica.

O acaso se encarrega de separar os prezados dos perdidos e dos pecados.

Os astros nos céus sacodem, subordinam estrelas e lamentam a chuva que cai dos olhos desse que fala o que deveria ceder em silêncio.

Argumentos?

São apenas hostilidades que aprendi quando da solidão me perdi.

As urgências confrontadas com dores são sempre miudezas.

Era uma grande verdade essa... Viver.

Agora, vivo mesmo morto.

Maltrato as mãos e os olhos com sensações nenhuma

Desdigo cicatrizes no pulso

E permaneço com o coração acelerado de viés.

Nas veias já não correm sangue, mas sangro algo espesso e violento

É o tempo que se apossou dos meus alentos.

Lamento muito, nada a dizer.





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