LAMENTOS E ALEGRIAS (CRÔNICA)

TENHO me perguntado o quanto somos PARECIDOS um com o outro, e AO mesmo tempo,
tão IRREAIS a si por nossas MUDANÇAS, nossos espetáculos de VIDA, que nem sempre
são POSITIVOS.
SUA insegurança, uma VERDADE somente real aos teus OLHOS, e aos meus
vejo CLAREZA, odeio bancar a vítima se sou VÍTIMA, você também, por isso a renúncia, a distância
a FÁBULA dos sentimentos.
Não ACREDITO mais em coisas inegáveis aos olhos, nem COISAS
que eu não possa TOCAR. Por isso tenho preferência POR beijos e AFAGOS, ainda que com dores,
a ter que me CONTENTAR com idéias e palavras, que o VENTO carrega e distorce
sua CONSONÂNCIA, em meus, os teus ouvidos.
Você menina, tem a SUA volta, agora
dores e DISTÂNCIAS, agonia marcada pela INEXISTÊNCIA da dúvida,
PORQUE por em dúvida nossos PARADIGMAS é por em risco nossa vida.
Aceite as coisas como SÃO,
deixe de SI um pouco esse orgulho E se lance no meio da VIDA
ofereça VELAS a quem está no ESCURO,
e mãos, a quem SE perdeu.
Não somos NEM melhores, nem PIORES.
O que somos é UM fato ao ACASO, por isso é que ainda
podemos CONSERTAR o que quebrou, ou pela vida ERROU.




(à Ingrid Fernandes... simplesmente)