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1 de dez. de 2009

HIATO DE TEMPO

De manhã cedinho enquanto olho a NÉVOA se despedir das ruas escassas do meu PEITO,
eu CAIO em desalinho.
Me DEIXO lembrar das horas em que com as JANELAS abertas, víamos a chuva CHEGAR, o sono partir, e a LUZ calma nos aconchegar.
FILMINHO chato, palavras SUTIS, silêncios desmedidos, e a COISA toda do teu corpo, sereno, CINTILANTE.
Uma PELE que nunca mais verei em OUTRO tom e luminosidade.
Me PROMETO que não mais vou PENSAR, mas é inútil, você se CONTORNOU em cores que só em meus OLHOS podem ser previstas.
PEÇO um tempo desse tormento maravilhoso que é TE ter em sonhos e saudades, mas NÃO recebo a graça do esquecimento, PORQUE o teu calor me consumiu a CALMA, arrebentou com a minha ALMA e me deixou sozinho.
POIS, que aceito o dom de te SALVAR em meus seixos, fragmentos de CARTAS que escrevi e jamais ENTREGUEI, fracionadas lembranças QUE se esguieraram em meu trabalho, em minha PAZ, não mais consoante.
E no HIATO de tempo que me sobra, SABOREIO tuas FOTOS, fatos marcados.

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