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[Esse que SOU]

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[EU sou o que você não pode VER]

24 de set. de 2010

O VERSO EM SI

Eu sei DE versos que me assomam em

CHUVAS, em chaves, tempestades de

QUERER.

Eu SEI de FATOS, outros casos menos

CASTOS, e sei de mim... tão pouco.

Eu, HOMEM

bardo

BOEMIO brinco de ser, e sou eu.

HEI de mim,

rei que SOU.

O verso em SI sou eu,

que me ACASO, acalmo o canto triste

da CANTORA,

e agora reverso em TI

o terço da tua ALMA que me entende,

que me PRENDE.

O verso és TU,

que me DECORA, rememora o leito encantado,

atado ao CAUIM da mão amada,

o verso é SIM,

esse que CALO,

resvalo o beijo no lábio certo,

ACERTO, enfim.




[Texto a ser lançado na COLETÂNEA CANON DE POESIA]

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