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4 de dez. de 2010

NOTA DE FALECIMENTO

Era 24 de outubro de 2009...
Sábado, como outro qualquer.
Sem maiores INTENTOS
devaneios aquietados,
PEITO acelerado de saudade,
a CARNE calma de amor.
Uma dúvida PAIRAVA à tarde
em meus OLHOS:
- Haviam verdades PARA além das
que eu MESMO contruíra?
Uma mentira descoberta
me FEZ calar a fala,
rasgar NOSSAS fotos,
quebrar o ANEL de vidro no dedo.
No leito,
nem a lágrima me VISITOU...
As malas ARRUMADAS, apesar de suas,
era como se EU devesse partir,
sair DALI, esconder-me mais
que a FALTA que haveria de fazer
na manhã seguinte.
Ligeiramente vago,
eu disse ADEUS... não prá você
que já não me pertencia,
mas um adeus ao MEU fio de vida,
aos meus ELOS...
Calmamente vivi os dias que se
SEGUIRAM,
e a as cartas DESENDEREÇADAS
que dediquei
já não tinham PORQUÊ
não eram INTENSAS como antes.
As palavras que ANUNCIEI
perderam a COR,
a calma era FALSA,
amplamente DOÍDA.
Eu morri, naquele SÁBADO.
E só agora percebi porque
a SOLIDÃO me faz tão bem...
Ninguém pode enxergar em mim
a VIDA e a luz que
já esmaeci.





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