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20 de abr. de 2011

RECLAMAÇÕES

Ouço tantas RECLAMAÇÕES das minhas tristezas,
que as VEZES chego a imaginar que Caio Fernando (o Abreu)
de alguma FORMA se apossou de mim.
É tanta crítica porque SUMI,
porque caí em DEVERAS desgraças de sofrer,
em DEVERES de nunca acabar na vida,
coisas de MORRER ainda que na trilha.
Há alguns dias eu RELI uma de suas crônicas que falavam bem da espera
de SETEMBRO, das nuances de uma vida mera e sem problemas,
dessas COISAS que a gente nunca teve,
mas acredita.
É como se Deus, deixasse sua onipresença,
e mesmo na sua inexistência haveria de existir uma presença
reconfortante.
E eu não acredito nessas coisas tão simples e salvas.

Certo dia, eu acordei já cansado, desmemoriado das DORES que me abateram
ontem, e fui viver o que no meu RELÓGIO era rotina.
Atraso na aula, ATRASO no trabalho, atraso nos sonhos.
Estava tudo pronto prá medir a DOR no travesseiro,
mas como de SÚBITO
eu cri que haveriam melhoras,
e dormi.
Ao acordar, a farsa da vida já me tinha levado a ausência
dos DEUSES, e mesmo assim eu continuava em descrer
daquilo que não me APARENTAVA sabores.

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