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27 de jun. de 2011

E HAVERÁ POESIA APÓS PESSOA?

As vezes me pergunto se a POESIA existiu antes de Pessoa, ou as pessoas apenas prenunciavam de maneira FRÍGIDA aquilo que seria mais tarde, o cume do calor e coisa alguma nas mãos e NEURÔNIOS daquele fustigado senhor português de CARAS, bocas e personalidades instintivas.
Depois dele, não se OUSOU conter em vestígios o que em VERSOS não seria mais dito.
E todos nós, modernos mudamos as CATARSES, os contatos e leituras pelas palavras ditas por ele, e por assim dizer, também por ele caladas.
Esquecimento, uma palavra tão ASSEMELHADA com suas nuances, que até mesmo sendo inesquecível em tantos ANOS, a gente nunca lembra de perdê-lo nas memórias vãs do que reside entre o ÓCIO e o verbo.
Eu que nunca soube ESCREVER, também me contive em dizer COISAS por aqui.
Não que a ignorância me seja CURSIVA, a ponto de eu forjar meandros desse que fingidor
negava a própria ordem de dor e dormência. Não seria eu tão capaz assim.
Apenas é certo que SUPOR incertezas é o único papel que se encaixa em minha pobre LEITURA admoestadora que é, do que se leva das folhas em branco no desassossego.
Por hora, me BASTA saber que a palavra serve somente para CONFUNDIR.
Explicação é COISA que só o silêncio pode enunciar.

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