É na minha DESCOMPOSTURA
que habita o teu calor, fugídeo.
Calor que não te PERTENCE,
embora viva em teu corpo,
nos meus olhos.
CALOR que me abusa a pele
as pontas dos DEDOS,
e eu LAMBUZADO de teu cheiro
CHORO a presença que é pouca
ainda que CONTÍNUA.
Era de VOCÊ ser em mim a carne,
que eu seria o PRAZER,
nós em partes públicas de passar as mãos
e PULSAR, pulsar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário