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[Esse que SOU]

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[EU sou o que você não pode VER]

9 de dez. de 2009

E AQUI DENTRO CHOVE

ERA prá ser somente um instante,
um TOM de loucura e
BREVIDADE,
o sabor da CHUVA e da
fertilidade dos LAÇOS.
ACASO formado em meus lábios,
TONS que se perderam no
CAIS das horas
partidas EM naus naufragadas.
Era SOMENTE um sonho, a realidade
permeada PELO que é, enfim,
VERDADE, a mentira.
ELA quando contada, de fato,
TORNA-se unânime em se
CATEQUIZAR nos moldes dos
CRENTES.
Era algo DISTANTE, pouco fremente,
e NA lente dos meus óculos
quebrados,
VIA-se o turbante azul
DAQUELE que seria o dono
do MEDO.
LEDO engano de quem pensa
QUE o tempo se refugia nas cavernas,
ENQUANTO no verão vindouro,
HOMENS e mulheres brincavam na
AREIA tenra de
ONTEM.
ELE chega,
reassume o COMANDO e desdita
tudo o QUE um dia dissemos:
- Te amo.
EIS que o amor, antes verdade,
MESMO em absoluta mentira
DECAI sobre o chão frio
do QUE agora é metade
de NÓS:
- O vento que sopra desajeitado
LÁ fora.
E aqui DENTRO, chove.

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