ORA por vez eu vejo de longe
como o NOSSO pequeno teatro
de ILUSÕES se perde,
em CONFRONTO com uma falsa verdade
DE querer se apresentar
e SER o mestre-sala,
o PAR.
Há quem se OFEREÇA como nova
cantiga CANTADA ao ouvido,
BELOS olhos e belas frases,
UM espetáculo de reticências
se RESGUARDA falso,
MAS brilhante,
COMO ouro,
ORA... era prá ser.
E eu a SORRIR debilmente como
não FOSSE parte desse show.
Eu, de CALÇAS e camisas esquecidas
no PALCO,
me desnudo de PALAVRAS
e no silêncio ME visto
da IMACULADA intenção que eu nutri
AO me apaixonar.
Mas,
como TODO espetáculo,
há um FIM,
um ATO se acaba,
um ato que SE perde e recomeça
ERRONEAMENTE.
DE fora parecemos tão atraentes,
COM a pele rósea de mentiras,
a BOCA arfante
DOS que enganam
e o PEITO,
dos que desconhecem o ELO certo
do amor.
E nesse palco desmembrado
de LOUCOS e homens etéreos
eu ME escondo,
ninguém saberá QUEM sou,
afinal,
MENTIR é um dom
e SABER transformá-la em ÁLIBI,
é um truque.
E vou vivendo ENTRE outras e
OUTROS tons
ALMAS e caros sons,
QUE se calam, quando meu olhar
DELIRA com o luar.
::.Leve.::
[Esse que SOU]
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Passe Lá
-
-
AdmiradíssimaHá 8 anos
-
Furacão PatríciaHá 10 anos
-
-
-
2/1/2004 08:45:39 AMHá 15 anos
-

Nenhum comentário:
Postar um comentário