Eu DEIXO a porta aberta e saio
não QUERENDO mais voltar,
não querendo CONTAR a verdade
ao MEU peito soluçante.
E Calo-ME diante dos medos
e DAS ventanias que
SE anunciam.
Os MOINHOS de vento se alegram
e FAZEM da noite
um PALCO de suas artes
e intervenções.
As ilusões DEPOIS da tempestade
TODAS reduzidas
se ESGUEIRAM pelos cantos
QUERENDO-me por instante
TOCAR a minha pele
OBSCURECIDA pelo nostálgico sonho
de SUA mão sobre o meu
ROSTO.
Mas, nada é verdade.
SOMENTE a porta que permanece
ABERTA me deixa ainda
LIGADO à realidade.
::.Leve.::
[Esse que SOU]
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Passe Lá
-
-
AdmiradíssimaHá 7 anos
-
Furacão PatríciaHá 9 anos
-
-
-
2/1/2004 08:45:39 AMHá 15 anos
-
Nenhum comentário:
Postar um comentário