Descubro o ódio, quando fecho os olhos, e sei que das mãos de quem me acariciam, saem também as bombas que implodem em mim, a falta se segurança
Em reviver os bons momentos que virão, um dia, agora só o talvez me cabe.
Faço os meus diagnósticos todos, sem cor alguma.
Abro mão do beijo,
Me queimo no gelo seco que me acalma o Scott não tomado em setembro.
Já não me lembro mais onde os meus dedos foram esquecidos, nem faço mais questão.
Abandono total o meu desgosto, e gosto dessa dor, corada em meu lábio.
Aprimoro o vazio cadenciado da música que já não escuto,
Eu estou surdo amiúde, para os seus gritos
Bato em portas que nunca se abrirão.
Abrigo do FRIO, e congelo.
Os pneus do carro estão furados,
E essa chuva que não passa,
Me impede de viver mais.
Estou parado.
Caído,
Calado,
Em descaso com o teu abraço.
A saudade dói,
Esvai o meu sangue como corredeiras
Sem destino.
Eu sou o homem sem mar,
Velejo nessas águas de chuva que não me molham,
E do retrovisor eu te vejo nos sons de um passado
Que não entendo tanto.
Você passou e eu não sabia.
Mereço esse desfecho sem traço
De futuro a dois.
Adoeço.
::.Leve.::
[Esse que SOU]
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Passe Lá
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AdmiradíssimaHá 7 anos
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Furacão PatríciaHá 9 anos
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2/1/2004 08:45:39 AMHá 15 anos
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