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[Esse que SOU]

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[EU sou o que você não pode VER]

27 de out. de 2009

INSIGHT

O que AQUI escrevo não é prá ser entendido, se quer lido, ou visto como arte. Esse não é o sentido do que falo, do que penso, DO que ejaculo como excesso, grotescamente cuspido na tela dos meus sonhos, vestidos de computador.
Não sou quem se PENSA ser, eu estou além das expectativas, e aquém das esperanças de mudança PRUM futuro, torpe ou delicado. EM mim e sobre a minha pele, crescem corpos estranhos, que entranham sobre a vida em minha volta e se fazem novos, seres ENCORPADOS no que não conheço mais.
As músicas tocam, e SINTO que silêncio nunca se dissipou. As vozes conspícuas se VANGLORIAM do poder de seduzir, e eu AFASTO, com senso de: -PAPAI, o que devo fazer? E no fundo, eu sei como proceder, na DOR e desonra.
Fui forjado em FOGO como espadas, fui TRAJADO de luto para viver no carnaval da vida,
fui CRIADO como escravo, e escrevo o que não COMO parte de mim, mas como pedaço que fora EXTIRPADO pelas carícias do que SE foram.
Aqui, não são PALAVRAS descritas em favor de uma MÉTRICA qualquer. Há sangue POr todos os lados, as minhas mãos, ao invés de CORRER os dedos sobre o teclado, elas ECOAM dores e dissabores.
Em mim nÃO existe mais uma face, ou BELEZA qualquer. Eu me dissolvi na chuva de ONTEM, hoje eu sou SOMENTE brisa, que evaporará rapidamente.
Os instantes já não passam mais com a constância correta, e os MEUS minutos tem sons de horas, e as HORAS tem durado dias inteiros a passar. Não sei SE o relógio quebrou, ou se o meu RETRATO na parede é que me diz o quanto sou mais velho.
O tolefone que toca, a ALMA que chora. São tantas discrepâncias que já não administro certeza e LOUCURA com a mesma calma de antes.
O itinerário do ÔNIBUS me faz chegar atrasado ao trabalho, em que os meus COLEGAS todos foram tragados pela ignorância, e VIVEM escusamente me olhando, COMO se eu fosse algum OBJETO não identificado sem prazo DE validade.
Os faróis dos carros me PARECEM todos azuis, quando deveriam ser brancos, COR de cor de nenhuma.
As crianças que MENDIGAM atenção monetária nas RUAS, não se interessam pelos meus desagravos e DESGOSTOS, só querem mesmo brincar de malabares e TINER espirrando pelas narinas.
Tudo o que acontece à minha VOLTA é um desespero TOTAL, e ainda me sobra tempo ESCASSO de escrever coisas sem sentido e SEM fantasia.
As minhas palavras TEM me despido das verdades que já não OBTENHO mais em ser honesto.
TALVEZ o chauvinismo seja o meu FUTURO glorioso, como dos que riram pelas minhas costas, MAS não tiraram os chapéus quando a CHUVA chegou.
Eu não me DESPEÇO dos que aqui pararam para TOMAR nota da minha desgraça.
Apenas os deixo COM a carnificina que MEU português ruim é CAPAZ de pormenorizar.

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