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[EU sou o que você não pode VER]

24 de out. de 2009

MORTE

VENHO morrendo incansavelmente,
adoencendo,
DECAINDO,
disputando espaço com
a DOR.
Desde o DIA em que te vi,
eu SABIA que morreria,
AOS poucos, aos berros,
às GOTAS de sua falsa harmonia
em MEUS olhos.
FUI me contentando com restos,
ACEITANDO o lixo dispensado
das SUAS mãos,
e ME sujeitando ao regalo
DOS seus sentimentos,
nunca MEUS.
Fui me PERDENDO, me esquecendo
degladiando COM a certeza da morte
e a VONTADE da dor.
Fui dessensibilizado, tragado
NO teu mar de mentiras e
FALSAS promessas,
me VI tomado pelo álcool das
suas ILUSÕES, embriagado
pelo SUOR imundo que teu corpo
SUPUROU.
Me odiei, VASCULHEI meus defeitos
a ACHAR a culpa em mim
PROS seus devaneios.
E AGORA nos meus últimos
MOMENTOS vivo,
é na escuridão de mim
MESMO que descubro:
VOCÊ nunca esteve aqui,
fugiu tão LOGO viu que a minha
COR é densa demais
PRÁ superficialidade de hipócrita.
E não CONTENTE, me abandona
COM peito sangrando,
ALMA arfante
e OLHOS desiludidos com
o que não TEM mais sentido.

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