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18 de set. de 2009

DAS DELÍCIAS

É fato...
O amor nso faz de GATO e sapato.
Mata aos POUQUINHOS aquilo que um dia foi orgulho, eterno.
O amor se COADUNA com as nossas fraquezas,
REPRESA tudo quanto é intenção
e APRESSA em nos fazer quentes, entregues, em torrente,
procelárias, amâgo, somos ORGANISMOS desorganizados em querer alguém.
O amor inventa, atenta CONTRA a nossa lucidez
e SE farta das delícias que TEMOS a dar,
e nem cobramos por isso.
O amor é DEFESA, uma presa, certeza de SER feliz, mas choramos, muito.
O amor machuca, luta contra NÓS mesmos, e tem seus interesses ao revés do que muitos de nós queremos.
Nem temos saída, o amor NUNCA está em partida.
O amor é assunto NOVO, fofoca do dia, o AMOR é revelia de olhos que não querem olhar, mas olham INVARIAVELMENTE.
O amor chega LONGE, onde meus braços não se atrevem alcançar, porque o AMOR é invasivo, conclusivo, destrutivo, vingativo, o amor que construir, e se faz SEMPRE presente por todas as partes, mesmo que com ELE venha a guerra, o amor é guerra,
em QUE sobreviventes sempre chegam LONGE, com os ventos.
O amor CRUCIFICA, alimenta, representa, sustenta, o amor aproxima e decai sobre as próprias vãs filosofias QUE nos bares defendemos, bêbados.
O amor é EXAGERO, bebedeira, engasgo, ASTRO rei.
O amor pode SER gay, pode ser hétero, ser inverso ao que conhecemos, TANTO faz, o amor não é FUGAZ, mas se despede com CERTA infranqueza, PORQUE amar nunca nos dá a CERTEZA de ser feliz.
E optamos sempre POR ele, porque as páginas viradas PASSAM, o amor nos arrasta com ele ATÉ o canto mais LIVRE dos pássaros perdidos,
ESCONDIDOS em minha alegria.
O amor não TEM volta, chegou e se apropria, o amor é ALEGRIA jamais vista, sentida e ESCRITA.
O amor é mais que essas PALAVRAS, e dói mais que as MINHAS garras, cravadas sobre o meu peito, AMADO.

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