Há UMA parte em mim que eu condeno,
QUE desordenadamente se afasta
e MATA um pouco das minhas intenções,
o SILÊNCIO.
Ardilosamente se AGREGA
atesta verdade AO que cala,
já não FALA mais aos sábados
e AOS domingos semi-tona os meus sussurros,
URROS de saudade.
Essa PARTE que arde nos feriados
e SEGUNDAS-feiras me detesta,
e ESTA noite eu já não SEI como escondê-la,
não é FÁCIL ostentar sorrisos
COM a faca na garganta,
e lanço-me EM desatinos desesperados
de FUGA,
ABRO desabalada clareira em meus pecados
e PARTO-me em cores e gritos
que ESSE silêncio degenerado não
PODERÁ conter.
Deixo ELE exceder em comiserações
e SAIO sem destinos,
o MEU remetente só eu
conheço, e desço as RUAS da agonia
SOLITÁRIO, sem crer na mudança,
sem VIVER, e andança desmedida.
::.Leve.::
[Esse que SOU]
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