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[Esse que SOU]

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[EU sou o que você não pode VER]

17 de set. de 2009

PERDEU O SENTIDO

Ando silenciosamente LADRANDO contra
o JARDIM, que à espreita
da NOITE faz o orvalho
DEVORAR o medo das FLORES
e as FAZ viver em mais tempo
que MEUS olhos possam sugerir.
Dilacero as MINHAS ampulhetas
que insistentemente REFLETE o que da vida
FEZ a vida viver,
QUE é o próprio ato de ser
o QUe somos, em essência,
indecente QUE somos
e nem PERCEBEMOS.
A vida insiste em FLORESCER, mas meus olhos
VAGUEIAM no fundo obscuro das
COISAS e busca o que nem a verdade
PODE obliterar.
Já me dei por VENCIDO ao que me
condiz SER humano,
e SEI que sou, infelizmente,
MAS não aceito a derrota
SE de minhas mãos podem sair
a METADE que me usurpa o
MEU próprio penhasco,
e FAÇO esse pedaço desconhecido
QUe tenho
SUMIR
se esquecer.



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